domingo, 27 de fevereiro de 2011

A economia e a política relacionada à natureza


 A relação harmoniosa homem-natureza vem sendo degradada pela constante atuação do mercado no cotidiano das pessoas. Isto é um reflexo do capitalismo do mundo pós-moderno em que o capital dita as condutas humanas. Neste contexto, a natureza torna-se um alvo do ser humano, pois o homem capitalista procura extrair o máximo que puder de matéria-prima para fabricar e lucrar com seus produtos. Medidas devem ser tomadas para reverter essa patologia capitalista.

 Muitas empresas realizam a extração de matérias-primas de forma ilegal, enquanto outras o fazem amparado por permissão governamental, mas se aproveitam da ineficiência de fiscalização e não reflorestam como deveriam as áreas exploradas. Essas empresas procuram sempre gastar menos e lucrar mais, independentemente do mal que fazem à natureza. Nesse contexto, também há problemas na legislação a serem analisados, como as brechas e punições brandas das leis ambientais que permitem a reincidência das práticas ilegais.

 A elaboração e valorização de projetos “verdes” através dos quais o governo premia as empresas que cuidam da natureza é uma das opções para reverter os problemas relacionados à economia, assim como o auxílio financeiro por parte do governo para a criação de centros de reciclagem através das empresas.

 Na política, é necessário o direcionamento de investimentos maiores para o meio ambiente, sobretudo a fim de tornar mais efetiva a fiscalização sobre as regiões de difícil acesso, com mais agentes ambientais em conjunto da tecnologia de monitoramento. Além disso, as leis ambientais precisam ser reformuladas de forma a assegurar punições exemplares aos infratores.

Desmtamento da Amazônia
 Em suma, nota-se que o governo precisa dar maior atenção aos problemas ambientais para que estes sejam solucionados e assim, balancear e melhorar o relacionamento homem-natureza, pois ela é a nossa casa e devemos ter uma relação de troca e não de dominância sobre ela.





domingo, 20 de fevereiro de 2011

Grafiteiros são diferentes dos Pichadores


 A arte tem o poder de tocar o nosso interior. Quando olhamos um quadro, por exemplo, observamos que ele nos passa uma “mensagem” e a interpretamos, de modo a despertar os mais variados sentimentos em nós. Os grafiteiros, em geral, devem ser vistos pela sociedade como verdadeiros artistas com seus devidos valores, pois suas obras podem despertar sentimentos de amor, paz, alegria e felicidade.


 Muitos grafiteiros são comparados a indivíduos criminosos que picham as paredes para poluir o espaço urbano. Essa comparação errônea não é feita, entretanto, devido à pintura em si bastante diferente, já que uma tem contornos artísticos enquanto a outra não, mas é feita em decorrência do espaço de trabalho - as ruas - e das ferramentas de uso – sprays de tinta – que são os mesmos para ambos.

 Por outro lado, esses artistas também têm muitas vezes seu talento valorizado, por exemplo, quando são contratados por escolas e museus para dar certa "vida” à instituição com pinturas coloridas que envolvam o público e o tornem mais alegre, em um ambiente colorido e descontraído, assim como fez Omen, um grafiteiro residente da cidade de Montreal, no Canadá, que utilizou o seu talento para criar um ambiente significativo em uma escola voltada a crianças que tiveram envolvimento com drogas e armas.

Exemplo do trabalho de um grafiteiro.
 Muitos indivíduos afirmam que a arte do grafite acaba deixando as cidades menos belas, mas, muito pelo contrário, as cidades ficam mais belas com a arte de rua, o que as enfeia são as propagandas pintadas em paredes ou coladas em outdoors que tornam a poluição visual constante na sociedade.

 Em suma, devemos observar as diferenças entre os grafiteiros e os pichadores, assim como a diferença entre a arte expressada nas estruturas urbanas e as propagandas que poluem estes centros. Os grafiteiros só terão seus devidos valores realçados a partir do momento em que a sociedade passar a utilizar o senso crítico para analisar cada uma das situações.





domingo, 13 de fevereiro de 2011

Segundo ano de cursinho pré-vestibular

Amanhã inicia mais uma luta, mais uma batalha, mais uma busca pela conquista dos meus objetivos.

Este ano, diferentemente do ano passado em que pulei muitos obstáculos grandes, pretendo melhorar e potencializar o meu foco e minha disciplina em torno dos estudos, além de tentar novamente realizar tudo o que eu não consegui no ano passado por causa dos problemas que surgiram de forma inesperada.

Permaneço matriculado no mesmo cursinho, consegui manter a bolsa e em troca serei monitor do colégio, realizarei algumas tarefas simples e que não vão interferir nos meus estudos.

Sinceramente eu não esperava que as férias acabassem tão rápidas assim (sempre nos deixa com gostinho de “quero mais”)! Mas aproveitei muito, principalmente nas últimas semanas em que procurei me divertir ao máximo.

Durante as férias não deixei de lado os estudos, procurei sempre estar exercitando a mente lendo notícias e livros ou escrevendo, inclusive este blog foi um meio de treino para mim (e continuará sendo).

O meu desejo de conquistar uma vaga para o curso de Medicina ainda não terminou e nem terminará, continuarei prestando vestibular somente para este curso, quando me perguntam qual minha primeira e segunda opção no vestibular, eu costumo dizer sempre que é medicina, medicina e medicina!

Dos meus amigos de cursinho do ano passado, não verei muitos, pois mudaram de curso ou passaram em faculdades particulares e até mesmo públicas.

Desejo uma Boa Sorte a todos, principalmente para aqueles que estão no mesmo barco que eu!
E lembre-se de uma famosa frase de Albert Einstein: “Nada acontece até que algo se mova”
Vamos, mova-se!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Energia elétrica carece de investimentos


O Brasil está enfrentando problemas preocupantes a respeito da Energia Elétrica. Entre os dias 3 e 4 de Fevereiro, os estados do nordeste (Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Sergipe, Piauí e Rio Grande do Norte) foram afetados pelo apagão ficando sem energia por várias horas. Este apagão é um forte indício de que algo não está bem em relação à geração e administração da energia elétrica no país que é considerada, segundo , Ildo Sauer (Professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP) uma das mais modernas linhas de transmissão de energia do mundo.

É inaceitável que o país sofra mais um novo apagão após aproximadamente 14 meses do último blecaute que deixou 18 estados no país sem energia elétrica, neste outro apagão, o governo informou que a interrupção no fornecimento  foi consequência de raios, ventos e chuva na região de Itaberá, em São Paulo, e não da falta de energia. São inaceitáveis tamanhas desculpas ridículas em que os governadores dão à população colocando a culpa em “São Pedro”, pois culpar a natureza é uma das articulações mais fáceis de argumentar. Seriam aceitáveis apenas os eventos da natureza que estivessem acima do limite de projeto como furacões, vulcões e terremotos, por exemplo, mas não de chuvas e raios, pois estes, todos sabem que sempre ocorrem e as linhas deveriam estar prontas para esses casos sem gerar problema algum no fornecimento de energia aos consumidores.

No apagão que ocorreu há poucos dias no Nordeste, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que falhas no sistema elétrico são comuns no mundo todo, e que no Brasil não é diferente; esta afirmação deixou-me estupefato de tanta mediocridade, pois pagamos muito caro pela energia elétrica do país e as tarifas são elevadíssimas (uma das maiores que existem), além do mais, errar é humano, é claro, mas em menos de 14 meses outro erro de tamanha proporção?! Isso não seria uma evidência de que algo está errado e precisa ser melhorado?

O Brasil carece de um problema de gestão em que pequenos danos em subestações de energia consigam deixar regiões inteiras sem energia por horas, falta de investimentos em manutenção é de fato, um dos maiores problemas enfrentados atualmente em conjunto com uma ineficaz gestão administrativa das energias. 

Medidas como fiscalizações frequentes nas regiões de fornecimento de energias, liberação de verbas maiores para manutenção das redes e ampliação tecnológica dos serviços são fundamentais e indispensáveis para um serviço de qualidade. O governo, pelo contrário, está investindo em novas estações de energias, deixando as já existentes esquecidas e sem manutenção, o resultado é o que presenciamos atualmente.

Entretanto, observa-se que o principal fator é a falta de investimentos direcionados para melhoria da qualidade e manutenção, principalmente dos serviços elétricos, pois sem manutenção de nada adianta e a qualidade do fornecimento não melhorará. O Brasil possui uma das mais amplas, diversificadas e extensas redes fluviais de todo o mundo, nos deixando em vantagem, mas sem gestão adequada como poderemos usufruir de toda essa imensidão de água doce?

 
Assistam aos vídeos abaixo da veja entrevistando Ildo Sauer em 5 de Dezembro de 2009 

Parte 1 e 2