Tendo adotado a lógica neoliberal, o mercado, a fim de incentivar o consumo, utiliza a propaganda para influenciar seus nichos de consumidores, inclusive as crianças, que consumirão por longo tempo. Nesse contexto, as propagandas alimentícias voltadas para o público infantil são um dos maiores problemas que devem ser solucionados, pois podem levar as crianças a se alimentarem inadequadamente e desenvolverem sérios problemas de saúde. Assim, é imprescindível a atuação do Estado e da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o controle desta problemática.
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O imediatismo da pós-modernidade é um fator preocupante, por um lado temos as crianças adultizadas e por outro, os pais infantilizados, que, por sua vez, realizam o desejo imediatista da criança o mais rapidamente possível, seja ele qual for. Os resultados são os índices elevadíssimos de crianças obesas e famílias economicamente desestruturadas, pois os pais também recorrem muitas vezes a empréstimos para compras fúteis.
Em suma, para reverter este problema é imprescindível que o Estado e a ANVISA, através da legislação, criem mecanismos para limitar as propagandas e filtrar os produtos que seriam adequados para divulgação, de modo a proibir anúncios de itens com baixo valor nutricional, itens que recorram a brindes de produtos com desenhos e personagens admirados pelo público infantil. Desta forma, os índices alarmantes de má-nutrição infantil irão diminuir sensivelmente, além de criar hábitos alimentares saudáveis às crianças.
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