O drama SiSU

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi desenvolvido pelo Ministério da Educação para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior que utilizarão a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como única fase de seu processo seletivo.

O que era para ser fruto de excelência e eficiência acabou, nos últimos dias, tornando-se um fruto de ineficiência, gerou problemas com diversos vestibulandos deixando a grande parcela dos estudantes irritados, pois quando acessavam o site do SiSU para se inscreverem, a página sempre travava exigindo muita paciência dos vestibulandos ao tentar selecionar algum curso em uma instituição de ensino superior.

Foi um evento já anunciado anteriormente, tenha como base o ocorrido no início de 2010 em que a fonte do problema era a mesma que acometeu os candidatos na semana passada.

Fernando Haddad (atual Ministro da Educação) andou veiculando na mídia, entre muitas de suas afirmações sem nexos, uma que me chamou a atenção, ele fez questão de afirmar que não possuía o conhecimento de que os acessos ao SiSU iriam ser muito superiores do que os acessos do ano anterior. Como há cabimento em um Ministro da Educação fazer tal afirmação quando temos várias instituições aderindo cada vez mais ao ENEM, além da contagem de número de inscritos que são feitas logo após o encerramento das inscrições para o vestibular do ENEM.

O ENEM e todo o seu sistema que o envolve vem ganhando um destaque de muito mal planejado e falho, com exceção do PROUNI, que este, muito ao contrário do SiSU, vem demonstrando ótima funcionalidade.

Para minimizar os problemas, deveriam ser investidos mais em tecnologias para aumento de acessos no sítio do SiSU, suportando a grande massa de vestibulando ou então controlando os acessos dos candidatos pela página do SiSU (o que foi efetuado nos últimos dias de inscrição, limitando o acesso por vinte minutos, mas não foi muito adequado, pois o número de inscritos eram superior e necessitavam de maiores complementos como diminuição do tempo de acesso ao website, por exemplo) , além da possibilidade de criar uma página de acesso interligada para cada região do Brasil como Sudeste, Nordeste, Sul, por exemplo, dissipando os acessos que se concentram hoje em uma única página.

Devem ser estudadas as medidas de prevenções desses possíveis problemas cautelosamente, não se podem pensar de forma alguma em aplicar a prova do ENEM a cada seis meses sem antes resolver estes problemas pendentes e que se não forem revistos e analisados vão continuar!